Auxílio Emergencial - Calendário inscrições 2016
A Coordenadoria de Assistência Estudantil do Campus da UFC em Crateús divulga o calendário 2016 para inscrições no Auxílio Emergencial. O formulário de inscrição encontra-se disponível no site do Campus através do menu "Documentos e Formulários", e deverá ser impresso, preenchido e anexado com a documentação conforme o Edital 09/2016 da PRAE/UFC e entregue na sala da Coordenação de Cursos ou Diretoria do Campus.
Campus de Crateús abre concurso com 11 vagas para professor efetivo
O Campus da UFC em Crateús recebe inscrições, até 1º de julho, para preenchimento de 11 vagas de professor efetivo, todas para jornada de trabalho de 40 horas semanais e dedicação exclusiva.
Está sendo ofertada vaga de professor assistente-A para cada um dos seguintes setores de estudo: "Caracterização de Minérios, Processamento Mineral, Mecânica das Rochas, Operações Mineiras e Desenvolvimento Mineiro", "Planejamento e Infraestrutura de Transportes", "Programação, Matemática Computacional e Otimização", "Sistemas de Informação e Desenvolvimento de Software", "Banco de Dados e Sistemas Distribuídos" e "Construção Civil e Instalações Prediais". Já nos setores de estudo "Estruturas" e "Saneamento e Meio Ambiente", estão abertas, em cada um deles, duas vagas de professor assistente-A. Para as 10 vagas já citadas, a remuneração dos aprovados é de R$ 5.945,98, e os candidatos devem apresentar titulação de mestre.
Já para o setor de estudo "Geotecnia e Recursos Hídricos", a vaga é para o cargo de professor adjunto-A, com salário de R$ 8.639,50. Neste caso, é exigido título de doutor.
As inscrições devem ser feitas na Secretaria do Campus da UFC em Crateús (Rua dos Tabajaras, 376, São Vicente). Mais informações podem ser acessadas no Edital nº 130/2016, disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFC.
Fonte: Secretaria do Campus da UFC em Crateús – fones: 88 3691 1029 e 88 3691 1333
A UNIVERSIDADE ENQUANTO DIREITO HUMANO E A UNIVERSALIDADE DO INDIVÍDUO.
O conselho do Campus, na 7ª Reunião Ordinária, aprovou a Nota abaixo:
A palavra UNIVERSIDADE (derivada do universal, do todo) é semanticamente a mais apropriada para guardar um conjunto infinito de comportamentos que se dão na evolução do ethos social. Para a construção desse espaço democrático é fundamental compreender a dimensão humana. Com isso, se faz necessário reconhecer a dinâmica de todos os agentes envolvidos, com os seus contextos, as suas historicidades e, principalmente, suas expectativas.
Nesse sentido, o espaço universitário assume uma dimensão categórica quando se trata de um micro-espaço, definido e dialeticamente indefinido, a partir das burocracias, seus agentes públicos, enfim com seu modus operandi, mas profundamente em construção pelas complexas teias que se encerram na diversidade.
A partir do contexto acima temos duas dimensões dos direitos humanos no espaço universitário, sobretudo com o advento do iluminismo: (I) o direito à diversidade (ii) o direito a individualidade. Concretamente, ambas as expectativas recaem pela boa funcionalidade das dimensões, encapsuladas pelo utilitarismo das burocracias e das democracias representativas. Longe dos muros universitários, diversos movimentos na luta por direitos passaram a eleger suas necessidades e organizaram-se em torno de disputas fundamentalmente legítimas que lhes garantissem o mínimo de respeitabilidade. Foi assim que ocorreu a luta por moradia, por terra e pelo direito de professar seu credo. Mas nenhuma mudança foi tão significativa quanto as provocadas pelos espaços conquistados (e em conquista) por pessoas de orientação homoafetiva.
O novo tout court é culturalmente dialético e se estabelece nas relações políticas afetivas que passo-a-passo apresentam a capacidade de naturalizar um beijo, um gesto de carinho e o amor entre pessoas do mesmo sexo. Isso exige novas contextualizações indentitárias quando a necessidade de afirmações muitas vezes pode produzir exageros, que também precisam ser evitados para a harmonização da pluralidade dos pensamentos. Tal observação permitirá o melhor cumprimento da dimensão democrática, enquanto categoria de valor e de direito humano. Permitirá avanços significativos na dimensão da universalidade em que é preciso considerar que nossa diversidade não nos torna desiguais.
Senão hoje, quando iremos perceber que somos todos iguais? Senão nós, quem poderá iniciar essa difícil tarefa de reconhecer-se no outro e compreender que somos parte do mesmo sistema? Senão aqui, onde encontraremos espaço fecundo capaz de absorver nossas diferenças?
Esses três movimentos nos levam a construir e dar sentido a um espaço de fato universal e democrático da tolerância, que repudia qualquer tipo de opressão, condena a marginalização de pessoas, recobra a consciência de excessos, se pauta no respeito mútuo e na dignidade. Assim, seremos todos iguais na diversidade, seremos coletivos no individual, nos enxergaremos e seremos mais e maiores! Seremos todos iguais!